A um passo do profissional, atletas do sub-20 iniciaram na Escolinha do Clube

A Escolinha da Chape teve início na virada de 2011 para 2012, Giovani Rigotti, atualmente técnico do sub-17 e Coordenador das Escolinhas, foi um dos idealizadores do projeto. O projeto surgiu como uma forma de incentivo ao esporte e socialização entre as crianças, tanto que leva o nome de “Craque Cidadão”. Cinco anos depois a Escolinha conta com 40 polos espalhados pelo Brasil, sendo que apenas em 2015 inaugurou sem primeiro polo fora de Chapecó, em Palmitos-SC.

A escolinha também acaba aumentando o campo de captação de atletas para as Categorias de Base do Clube. Se hoje ela é um canal a mais para encontrar atletas com potencial, em 2013 ela foi fundamental no proccesso de estruturação da Base do Clube. Matheus Pallaoro (atacante), Clauci Ramos (atacante), Luiz Pedro Giongo (zagueiro) e Matheus de Moura Beal (volante) começaram na Escolinha da Chape, passaram para o sub-15 da Base e hoje estão no sub-20, a um paço do profissional.

Na época, o treinador responsável por levar os meninos da escolinha para a Base foi Rodrigo Casarin. Os anos se passaram e em 2017 Casarin reencontrou os quatro garotos, atualmente, Chip, como é conhecido, é treinador da equipe sub-20 da Chape, da qual os jovens fazem parte. “Foi um prazer muito grande sair, trabalhar em outros lugares, voltar e reencontrar esses atletas aqui na Chapecoense. Hoje já são homens e fazem parte da história do Clube”, destaca Chip.

Luiz Pedro, Matheus Pallaoro e Clauci, participaram da escolinha desde o primeiro ano, em 2012. Na época, tanto atletas como Clube, tinham sonhos aliados, mas que pareciam distantes. A Chapecoense sonhava em ter uma Base forte e os jovens vislumbravam uma carreira como jogador profissional. Hoje o Clube se consolida como uma das grandes forças nacionais. Na Base não é diferente, o Verdão tem revelado atletas e faz grandes campanhas nos maiores torneios do país. “Lembro que a gente treinava na escolinha e começou a passar na TV que a Chape ia realizar testes para a Base, então participamos e fomos aprovados. Fizemos parte do primeiro grupo sub-15”, comenta Clauci.

Ao falar da Escolinha da Chape, todos possuem a mesma visão. Segundo eles a Escolinha é uma grande oportunidade para as crianças, ali elas podem praticar um esporte com acompanhamento de grandes profissionais e ainda ficam mais próximos dos olhos do Clube. “A escolinha faz parte do Clube, então quem treina nela tem mais chance de ingressar na Base”, ressalta Pallaoro.

Matheus Beal, natural de Nonoai-RS, chegou em Chapecó em 2013 junto com a família. Treinou dois meses na escolinha e logo ingressou na categoria sub-15 da Base da Chape. Amigos desde aquela época, Beal conta que, junto de Pallaoro, já frequentavam a Arena Condá para acompanhar o time na Série B. “Eu e o Matheus vínhamos juntos para o estádio, não imaginávamos que o Clube ia chegar onde chegou, hoje não conseguimos nos ver fora da Série A, e, de alguma forma, nos sentimos parte dessa evolução”, afirma o volante.

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