“Anjo da guarda” da Chapecoense, Gum destaca evolução e consistência do time

Além da atuação consistente de todo o elenco alviverde, brilhou, no empate sem gols diante do Botafogo, a estrela do zagueiro Gum. O xerife da zaga alviverde assumiu o papel de anjo da guarda e evitou um gol do adversário – após finalização de Diego Souza – tirando a bola, praticamente, em cima da linha.

Essa não foi a primeira vez que o camisa três operou um milagre. Contra o Fortaleza e contra o Bahia – na Arena Condá – e contra o Cruzeiro e o Goiás – longe dos domínios verde e branco -, o zagueiro teve, além da perspicácia, a frieza necessária para evitar que os adversários balançassem as redes. “Eu estou sempre querendo ajudar de alguma forma. Ali atrás a gente tem que estar sempre atento, sempre prestes a fazer o melhor. Eu acredito que quando estamos com a concentração alta, temos mais chances de fazer as coisas com êxito”, afirmou.

Ao empatar com o time carioca, a Chape bateu a marca de dois jogos sem sofrer gols, condição extremamente importante para um time que busca subir na tabela de classificação. Para Gum – que tem feito dupla de zaga com Maurício Ramos – o foco total nas partidas tem sido fator determinante. “No jogo temos que estar preparados para tudo. Um erro do companheiro, uma grande jogada do adversário. Com bom posicionamento, muita vontade e tentando prever as situações, fica mais fácil ajudar o time nestes momentos cruciais”.

Aos 33 anos de idade, a experiência tem sido o diferencial para o defensor, que não esconde a identificação com os princípios da Chapecoense e o desejo de ajudar o time a se afastar da situação incômoda na tabela de classificação. Deste modo, Gum considerou positivo o ponto conquistado fora de casa, mas afirmou que só ficaria realmente satisfeito com a vitória. “É o gostinho de que poderíamos vencer a partida. Mas diante das dificuldades que estamos enfrentando, diante de todo o cenário que se criou, é um ponto positivo porque estamos arrumando um sistema defensivo, arrumando uma equipe muito sólida emocionalmente (…). Contra o Botafogo, isso foi importante. Jogamos fora de casa e não sofremos gol. A perspectiva é de crescimento no campeonato, de evolução” finalizou.

Por Alessandra Seidel

Foto: Márcio Cunha/ACF
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