A apresentação do elenco da Chapecoense para 2018, que aconteceu no último dia quatro, foi marcada por um fato de extrema relevância, a manutenção de cerca de 80% dos jogadores do elenco do ano passado.
Segundo o Diretor Executivo, Rui Costa, a preservação da maior parte do elenco tem fundamental importância na competitividade da equipe, principalmente pelo conhecimento das metodologias adotadas pelo clube e comissão técnica.
“Esse é um passo muito importante para quem quer ter competitividade, pois os jogadores já sabem como são as relações pessoais, como o clube funciona e como a comissão técnica implanta seu método de trabalho”.
A Chapecoense dentro de campo, conquistou a vaga para Libertadores de 2018, foi campeã Catarinense e teve boa participação nas competições internacionais que disputou, o que deixou o elenco muito mais valorizado.
“A manutenção é um case de sucesso para qualquer clube, principalmente quando você tem uma valorização de seu plantel, como nós tivemos esse último ano. Eu comemoro muito termos mantido esse percentual, tendo em vista que de 60% a 65% de manutenção de elenco já um número excelente. Porém, esses atletas que permaneceram, sabem que a responsabilidade deles aumentou.”
Para o diretor, apesar da preservação do plantel para mais uma temporada, a responsabilidade também aumentou. “Para todos nós essa responsabilidade aumentou, principalmente por termos feito um ano muito bom em 2017. Todos criam uma expectativa muito grande no crescimento ou em uma performance semelhante a que tivemos”.
Apesar de ter perdido peças importantes neste ínicio de temporada, Rui Costa exalta a possibilidade de realizar contratações pontuais. “Nós estamos enfrentado cenários de reposição também, perdemos alguns jogadores importantes, mas começamos o ano já com essas reposições feitas e hoje temos um grupo pronto para enfrentar as competições que temos pela frente”.
“Porém não estamos falando somente de 2018, fizemos contrações ainda no ano passado que deixarão um legado também para 2019. Apesar de haver a possibilidade da venda de ativos, o clube também já terá uma base para o próximo ano. Além disso, nós conseguimos manter uma mescla de jogadores jovens e experientes, que, no meu entender, é um ótimo conceito de uma equipe equilibrada”.
Além da preservação dos atletas, a comissão técnica também é remanescente do ano que passou. Para Rui, a sensibilidade e sabedoria de toda comissão liderada por Gilson Kleina, faz com que a continuidade do trabalho seja muito mais fácil.
“O Gilson entendeu muito rápido como tudo funciona por aqui. Ele integrou rapidamente sua metodologia de trabalho com a nossa comissão técnica permanente. O fato dele e sua comissão já conhecerem o grupo de jogadores, nos dá uma expectativa de que iniciaremos esse ano muito mais sólidos.
Editorial