Em coletiva de imprensa na Arena Condá, na tarde desta sexta feira (5), o técnico da Chapecoense, Gilson Kleina projetou o início de temporada do Verdão e destacou o grande calendário conquistado no ano anterior. “Na reta final do Brasileiro, conseguimos grandes resultados e um calendário para 2018 muito bom, temos que valorizar todos que fizeram parte disso.”
O grupo de jogadores e comissão se apresentou no dia 4 de janeiro e no dia 17 do mesmo mês já tem estreia pelo Campeonato Catarinense, diante do Concórdia, fora de casa. Kleina vê esse início de temporada como fundamental para todo o ano. “Não podemos atropelar o protocolo de fisiologia e fisioterapia, se atropelarmos, vai ter lesões e vamos perder atletas. Nesse início vamos ter que ter uma rotatividade, nao tem como preparar um atleta em 12 dias pro ano todo”, frisou.
A grande meta do grupo nesse início é chegar a fase de grupo da Libertadores, segundo o treinador, mas também pontuar bem no Estadual. “A maior ambição que temos nesse momento é iniciar bem no Catarinense e chegar a fase de grupo da Libertadores. Vamos pegar adversários duríssimos.” Chapecoense e Nacional do Uruguai se enfrentam no dia 31 de janeiro, na Arena Condá, até lá o técnico destaca a importância de conseguir formar uma equipe com padrões táticos.
Uma das metas de Kleina é conseguir dar rotatividade ao grupo e mesmo assim manter uma identidade de jogo, a exemplo do que foi na reta final do Brasileiro. Muitos cravam a Chape como favorita no Estadual, mas Kleina demonstra cautela ao tratar do assunto. ‘O campeonato de Santa Catarina é o mais equilibrado do sul do país. Não tem como cravar quem vai ganhar. No brasileiro muitos tem investimento maior que o nosso, e a gente foi lá e tirou a vaga na deles na Libertadores, é a mesma coisa no catarinense. O Concórdia vai chegar a 60 dias de trabalho até o dia do jogo, não vai ser fácil.”
Assim como no ano passado, o elenco conta com vários atletas da base do clube e isso é tratado com muita serenidade e importância pelo comandante. “Temos que ter uma unidade entre base e profissional, estamos buscando uma interação ainda maior entre as partes. São grandes valores, jogadores com muito potencial. Podemos pegar ainda mais jogadores da base, a Chapecoense tem tudo para se tornar uma equipe formadora”, comentou Gilson Kleina.
Por Rafael Bressan