Que tal dar ao seu brinquedo usado – mas em bom estado – a chance de fazer outra criança feliz? Isso é possível através da “Operação Criança Feliz”, promovida pela Confraria do Bem e apoiada pela Associação Chapecoense de Futebol. A ação – totalmente voluntária – tem o objetivo principal de arrecadar brinquedos que, posteriormente, serão doados a crianças de comunidades carentes.
Percebendo a magnitude e, principalmente, o significado e a importância especial da iniciativa, a Chape abraçou a causa a fim de torná-la ainda maior. Como primeiro passo, o clube divulgará, intensamente, a operação em suas redes sociais. A segunda grande ação envolve a partida do próximo sábado: o clube disponibilizará uma cota de 500 ingressos para o jogo entre Chapecoense e Atlético-MG – que acontece às 16h – que poderão ser trocados por brinquedos em bom estado. A permuta poderá ser realizada na Central de Atendimento ao Sócio a partir desta quinta-feira (04), às 17h, até o sábado (06), às 12h. Após a abertura da Arena Condá, que acontece às 14h, os portões de acesso ao estádio também terão pontos de troca – caso ainda restarem ingressos – e serão local de coleta.
O protocolo de entrada em campo também será especial: os mascotinhos da Chape estarão vestindo uma camisa em alusão à campanha e, além disso, os atletas e os pequenos também farão uma intervenção especial, ainda mantida como surpresa pelo clube. Passada a partida de sábado, a Loja da Chape e a Loja Mania Verde e Branca – no Shopping Pátio Chapecó – continuarão como pontos de coleta. Após a fase da arrecadação, o clube também participará da entrega dos brinquedos.
Mentora da ação, a “Confraria do Bem” iniciou como um grupo no Whatsapp que reúne pessoas dos mais variados perfis, mas unidas com o propósito único de fazer o bem e espalhar sorrisos. Conforme Cintia Lara, uma das integrantes da confraria e principais incentivadoras da ação, a parceria com a Chapecoense é fundamental e será um diferencial para a campanha.
“Chapecoense não é só futebol. Chapecoense sempre representou muita união, força de vontade, garra. As pessoas tiveram que se unir – os torcedores, as empresas, toda uma sociedade – pra fazer a Chape chegar onde ela chegou. Isso, por si só, já mostra que a história da Chapecoense influencia muitas pessoas. (…) E hoje, a Chape tem um poder de influência mundial. E nós queremos essa influência para ajudar a fazer o bem! Pra gente crescer, temos que dar as mãos”, disse. “A gente precisa que pessoas comuns façam coisas extraordinárias para dar exemplo para as outras”, finalizou.
Por Alessadra Seidel