No próximo dia 03 de janeiro, a Chapecoense inicia a sua sexta participação consecutiva na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Realizada anualmente pela Federação Paulista de Futebol, a “Copinha” reúne mais de 120 equipes do Brasil – e, às vezes, também do exterior – e é uma das principais competições voltadas às categorias de base – promovendo a sua valorização e, principalmente, funcionando como vitrine para jovens atletas.
Sob os comandos do técnico Max Sandro de Oliveira, a equipe de juniores do Verdão vem se preparando de forma intensiva para a competição, tanto através dos treinamentos quanto de partidas amistosas contra outras equipes. Para Max, o período foi bem aproveitado e a equipe deve chegar bem para a estreia. “Nossa preparação está sendo muito boa, porque tivemos muito tempo hábil para tal. De início, fizemos exames médicos, depois viemos com conteúdo. Focamos bastante na parte física e técnica dos atletas para que possam chegar num nível muito bom na Copinha. A gente sabe que eles precisavam ter uma base forte, porque como a competição é um campeonato mata-mata quando passa da primeira fase, sabemos que é necessária muita força” pontuou.
Na fase classificatória, a Chapecoense enfrentará o União ABC, do Mato Grosso do Sul, o São Raimundo, de Roraima, e o União Suzano, de São Paulo. Sobre eles, Max falou sobre a dificuldade de conseguir informações e afirmou que não espera confrontos fáceis. “A gente sabe que encontrará dificuldades desde a primeira fase e isso vai aumentando da segunda, terceira fase em diante. Nosso objetivo é iniciar bem, respeitando muito os nossos adversários, mas sabendo que temos potencial para avançar na competição. Esperamos fazer uma participação tão boa quanto foi a de 2017, com uma campanha forte e em que possamos mostrar o nosso trabalho”.
Como o treinador mencionou, das cinco participações da Chapecoense na Copa São Paulo, a mais expressiva foi em 2017, quando o clube avançou às quartas de final da competição. Agora, a estratégia para bater a marca é apostar na jovialidade dos garotos. “É um equipe jovem e estamos trabalhando bastante na formação. O atleta com perfil mais jovem permite que a gente trabalhe mais o conteúdo e consiga extrair o melhor deles. Não descartando os jogadores que vão para o último ano, que tem bom nível técnico. Eu estou muito feliz com o grupo. Está bem homogêneo. A equipe vai estar forte”, finalizou.
Por Alessandra Seidel
Foto: Márcio Cunha/ACF