Na manhã desta sexta-feira (25), nossos colaboradores participaram do Treinamento de Prevenção Cardiológica e Primeiros Socorros no Futebol, realizado pela Federação Catarinense de Futebol aos clubes do Oeste de Santa Catarina. Além da Chapecoense, as equipes do Concórdia, Caçadorense, Italo Brasileiro, Porto União e Seara participaram do momento.
No Ponto Zero da Unoesc, o Projeto Morte Súbita Zero para Atletas das Categorias de Base do Futebol Catarinense foi apresentado aos profissionais dos clubes presentes. Com o objetivo principal de extinção das ocorrências de morte súbita cardíaca, o projeto apresentou maneiras de prevenção e ações a serem tomadas em caso de acontecimento dessa adversidade.
O médico cardiologista Fernando Bernardi ministrou o conteúdo teórico sobre a prevenção cardiológica. De acordo com o profissional, a importância do conhecimento aos colaboradores garante o rápido atendimento em caso de situação extrema. “Todos os clubes devem estar preparados e saber como atender uma vítima de uma morte súbita, pois temos que dar segurança para os atletas. Os profissionais envolvidos, não só os médicos, mas os treinadores e todo o staff, tem que ter noção”, destacou.
Na segunda etapa da manhã, o enfermeiro André Scremin Quinto conduziu o conteúdo prático sobre primeiros socorros. Na ocasião, os presentes aprenderam a desenvolver a massagem cardíaca e a utilizar o desfibrilador externo automático, o DEA. “Qualifica eles a prestar um atendimento a vítima, realizando um suporte básico, pois o básico é o essencial e o principal a ser feito. É um suporte ao paciente até a chegada das equipes qualificadas para dar a assistência no decorrer [da situação]”, afirmou André.
Rafael Martarello é o médico das categorias de base da Chapecoense. O profissional da saúde destacou o comprometimento da agremiação com a segurança dos atletas: “Dentro da Chapecoense, é realizado um trabalho de prevenção para que isso não aconteça. Todo atleta passa por exames cardiológicos, como eletrocardiograma, teste ergométrico e exames de sangue para poder identificar riscos maiores. Durante todo ano é realizado o acompanhamento e os atletas passam por avaliação sempre que tiver alguma queixa”.
Após a identificação da parada cardiorrespiratória, quando a vítima não responde e não há presença de batimentos cardíacos, o indicado é ligar para o centro de emergência mais próximo. Números como o 192, SAMU, e 193, Corpo de Bombeiros, devem ser acionados. Na sequência, a iniciação da massagem cardíaca deve ser realizada até a chegada dos profissionais.
Texto e fotos: Carla Cenci/ACF