Setor psicossocial da Chape realiza reunião online com os familiares dos atletas

Na noite da última sexta-feira (07), o setor psicossocial da Chapecoense realizou uma reunião online com os responsáveis dos atletas de nossas categorias de base. O momento foi realizado com o intuito de organizar as informações do setor para a temporada de 2025.

De acordo com a assistente social da Chapecoense, Francielli da Silva, o alinhamento das ações escolares e sociais com os responsáveis é necessária: “Todo o ano realizamos reuniões do setor psicossocial com os pais referente ao planejamento anual. Nela, nós conversamos sobre nossos procedimentos e assuntos inerentes ao clube, como normas e responsabilidades dos pais para que o ano seja concluído de maneira eficaz”.

Aproximadamente, 75 familiares dos atletas estiveram presentes na conversa. “Foi uma reunião produtiva. Nós conseguimos ter transparência, segurança e firmeza ao apresentar nosso projeto aos pais e demonstramos que temos um olhar com o todo do atleta, na qual vamos capacitá-los”, afirmou Francielli. Além da assistente social, o setor conta com os trabalhos da psicóloga Graciele Paludo e da pedagoga Marineiva Moro. O coordenador das categorias de base, Miguel Ferreira, também esteve presente na conversa.

“Nossa família é grata com a Chapecoense pelo trabalho realizado com o Bernardo”, destacou Aline Cristina Nicodem Grezel, mãe do atleta da categoria sub-20, Bernardo Nicodem Grezel. O atacante iniciou a sua trajetória no elenco alviverde com 14 anos, na categoria sub-15. “Se passaram quatro anos e todas as vezes que precisamos de suporte, seja por motivos de futebol ou até mesmo questões extracampo, sempre tivemos toda a ajuda necessária, destacou Aline.
Bernardo é natural de Jaborá, a mais de 120 km de Chapecó, e de acordo com sua mãe, nos reencontros com o atleta é possível observar a mudança positiva de comportamento. “Hoje, quando encontro meu filho, consigo perceber todas as transformações que a experiência “Chapecoense” trouxe para seu amadurecimento e formação. Gosto de falar que entregamos um menino e hoje temos um homem feito”, afirmou Aline. 

No futebol desde os 11 anos de idade, Cauã Dacol chegou na Chapecoense em 2022, na categoria sub-17. Para a mãe do defensor, Fabiana Dacol, o acolhimento recebido por Cauã foi fundamental para amenizar a saudade de casa: “Momentos de angústia e tristeza decorrentes da distância foram, pouco a pouco, preenchidos por notícias de palestras com psicólogas, assistentes sociais e dirigentes do Clube, sempre com temas nobres e construtivos que foram sendo absorvidos pelo nosso filho, fazendo dele um homem sério, responsável e comprometido com seus propósitos apesar da pouca idade”.

Fabiana destacou os programas de aprendizagem em parceria com as universidades e as ações sociais realizadas pela nossa agremiação. Após uma dessas visitas, no setor de Oncologia Pediátrica do HRO-ALVR, Cauã protagonizou um novo momento com as crianças, na qual entregou brinquedos que foram adquiridos pelo próprio atleta. “Despertou um olhar humanitário em relação ao próximo e isso abriu os olhos de nosso filho para a necessidade de olhar para o semelhante e fazer algo por alguém que precisa”, enfatizou.

https://chapecoense.com/2024/12/12/influencia-positiva-apos-acao-com-a-base-atleta-caua-dacol-presenteia-pacientes-da-oncologia-pediatrica-do-hro/

Para concluir, Fabiana valorizou a seriedade do trabalho realizado pela Chapecoense na formação dos atletas: “O clube não os forma apenas como jogadores, mas se preocupa e usa de ferramentas e profissionais para formar cidadãos, como uma verdadeira família que se preocupa com sua maior preciosidade, que são os jovens”. O setor psicossocial trabalha em conjunto com as comissões técnicas, staffs e diretoria para proporcionar o melhor aos nossos atletas.

 

Fotos: Divulgação/Carla Cenci-ACF/Arquivo pessoal
Texto: Carla Cenci/ACF

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