Violência contra a mulher: conscientização e luta contra a causa é tema de debate nas categorias de base da Chape

Na manhã da última sexta-feira (09), os atletas da base da Chapecoense acompanharam a conversa ministrada pela psicóloga da instituição, Graciele Paludo, sobre violência contra mulheres. O momento foi desenvolvido junto ao setor psicossocial do Verdão, no Alojamento do clube, com o intuito de conscientização e entendimento sobre o tema debatido.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a violência contra as mulheres pode manifestar-se em seis denominações: Violência psicológica, sexual, moral, virtual, física e patrimonial. Com base  nisso, a profissional apresentou as classificações de cada tópico e mencionou os diversos comportamentos considerados violência, como ameaças, xingamentos e lesões corporais. Foi apresentado os canais de denúncia e casos que envolveram negativamente jogadores de futebol.

“Mais de 18 milhões de mulheres sofreram violência em 2022”
(Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública)

Graciele enfatizou dados estatísticos na qual mostram que em dias de partidas de futebol a polícia recebe maior quantidade de denúncias, não pela prática esportiva, mas pela interpretação do resultado (economista Isadora Bousquat Árabe, da Universidade de São Paulo). “É um meio que precisamos prestar bastante atenção e instruir a educação social desde a infância até a fase adulta para termos pessoas do bem”, ressaltou a psicóloga. 

Para a assistente social da Chapecoense, Franciele Silva, é de extrema importância trabalhar este tema com os atletas das categorias de base devido a necessidade das informações: “A violência contra a mulher não é somente física”. Os atletas confeccionaram um cartaz para a fixação das informações. A assistente social complementou quando disse que “essa prática faz com que eles tenham o conhecimento e, caso verifiquem alguma situação, efetuam a denúncia e entendem que isso é totalmente errado”.

DENUNCIE
Em caso de emergência, a denúncia pode ser feita diretamente para a Polícia Militar através do número 190; para o disque 100 (Violação de Direitos Humanos); disque 181 (Polícia Civil); e disque 180 (Central de Atendimento à Mulher).

Dentre os canais, o estado catarinense conta com a Rede Catarina de Proteção à Mulher da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC). Este é um programa que visa a proteção e orientação da mulher nos crimes de violência doméstica e familiar.

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