Em função do pouco tempo para recuperação e visando o segundo jogo da final do Campeonato Catarinense 2020, na tarde desta quinta-feira (10), em clínica de Chapecó, os atletas da Chapecoense que iniciaram a partida contra o Brusque realizaram mais uma sessão na câmara hiperbárica. O processo foi adotado pelo departamento médico do clube e acontece após os confrontos em casa.
O equipamento fica localizado na Cínica de Medicina Hiberbárica de Chapecó, que possui como proprietário o Dr. Edson Stakonski e explica os benefícios oferecidos pelo tratamento. “A câmara hiperbárica é um equipamento especializado no tratamento de lesões, de doenças que possuem dificuldade na cicatrização por um processo de má circulação. Como a medicina hiperbárica trabalha com uma terapia de oxigênio a 100% e em uma pressão duas vezes maior que a pressão atmosférica, conseguimos levar oxigênio até as lesões, até as feridas de difícil cicatrização”.
Ainda segundo Edson, a parceria com o clube permite uma recuperação mais eficiente dos profissionais após jogos de alta intensidade. “No que a gente tem trabalhado com a Chapecoense, é fazer com que a lesão muscular realizada em um atleta de alto impacto, que é o jogador de futebol, ela tem uma possibilidade de recuperação muito maior. Conseguimos que a recuperação seja mais acelerada, dando melhor performance, fazendo com que o atleta esteja mais preparado para o próximo jogo”.
O Verdão realiza nesta sexta-feira (11), no período da manhã, na Arena Condá, o último treino antes da viagem até Brusque. No próximo domingo (13), a Chape enfrentará o Brusque na segunda partida da final do estadual.
Por Guilherme Griebeler
Foto: Guilherme Griebeler / ACF