Motivada a dar a volta por cima dentro de campo, a Chapecoense também entrou na briga para virar outro jogo: o contra a homofobia e contra o preconceito. Sabendo da importância de quebrar tabus e romper paradigmas – e ciente do seu poder de influenciar pessoas a assumirem atitudes positivas e, cada vez mais, a levantar a bandeira pelo respeito – o clube assume, a partir de hoje, o seu apoio oficial à campanha nacional “Pede a 24”.
O movimento – que tem, como principal objetivo, desconstruir o tabu do futebol que associa o número 24 a homossexuais de forma pejorativa – foi lançado pela Revista Corner, que publicou um manifesto assinado pelo jornalista Mauro Beting. A causa – que já vinha sendo apoiada por clubes como Bahia, Corinthians e Fluminense através da hashtag #NúmeroDoRespeito – ganhou ainda mais adeptos.
Em Santa Catarina, a campanha recebeu o apoio da Federação Catarinense de Futebol e, logo, os principais clubes do estado sinalizaram de forma favorável ao movimento. Na Chapecoense, quem pediu a 24 foi o atleta Alan Ruschel. O capitão do Verdão estreiará o novo número nesta quarta-feira (19), quando a equipe entra em campo para jogo decisivo contra o Boavista-RJ, válido pela primeira fase da Copa do Brasil. Ele seguirá com o 24 até o final da temporada.
Confira, abaixo, o manifesto escrito pelo jornalista Mauro Beting sobre o protagonismo de Alan Ruschel na campanha: