Com “novo futebol”, Alan Santos fala sobre a expectativa para o retorno das competições

Desde que a Chapecoense retornou aos trabalhos, as atividades do CT da Água Amarela têm acontecido em período integral. Essa foi a forma encontrada pelo clube para cumprir com o cronograma de treinos, que dividiu os atletas em grupos – separados por posições – a fim de cumprir com todas as medidas de saúde e segurança.

Para o volante Alan Santos, essas medidas – bem como o acompanhamento feito pelos profissionais do Departamento Médico do clube – é um diferencial para que os atletas tenham tranquilidade para realizar os trabalhos. “Nós temos um Departamento Médico muito qualificado e experiente, que está tratando tudo com prudência para que possa voltar de maneira segura, cumprindo todos os protocolos determinados pelo Ministério da Saúde, pela Federação e pelo Governo. Tem sido muito importante. Fizemos todos exames, todos os testes, e graças a Deus estamos voltando à nossa rotina de trabalho. Aos poucos, cumprindo todo o protocolo, mas pra que quando tudo voltar ao normal a gente possa estar ativo naquilo que a gente gosta de fazer, que é jogar futebol”.

Para o atleta, a volta dos treinos e a expectativa para o retorno das partidas é ainda maior. Isso porque, após ser apresentado como reforço do Verdão no início da temporada, ele se lesionou na partida contra o Marcílio Dias, em fevereiro, e vive a ansiedade pelo reencontro com a bola. “Essa retomada das atividades, pra mim, é de muita alegria. Como a gente tem comentado do novo futebol, estamos tendo que nos adaptar aos protocolos de segurança, trabalhar em grupos pequenos, com coisas individuais, saindo de casa pronto e voltando do jeito que a gente sai. Tem sido um período de adaptação, mas é muito melhor do que ficar trabalhando em casa, em videochamada. Era um trabalho muito bom, mas totalmente contrário da nossa rotina. A gente gosta de trabalhar com bola”.

Além da expectativa pelo retorno, Alan Santos não esconde a gratidão pela oportunidade recebida na Chapecoense e o dever de retribuir ao clube. “A minha responsabilidade é igual a de todos os atletas, a gente tem que cumprir com o nosso dever de funcionário, trabalhar o mais forte o possível, se doar pela Chapecoense, para que a gente possa honrar o clube que bota o pão na nossa casa, o clube que nos da estrutura para poder trabalhar, nos colocando num cenário brasileiro, vestindo uma camisa que mundialmente tem sido forte”.

Por fim, o volante destacou a qualidade do trabalho que tem sido realizado na Chapecoense e afirmou que a força do grupo será o diferencial para o time conquistar os seus objetivos. “Com certeza, o grupo vai fazer o melhor trabalho para que venha a se cumprir o grande projeto do ano da Chapecoense, que é subir pra Série A. Esse é o nosso grande desejo e objetivo. É lógico que se voltar o estadual, a gente sempre entra no campeonato com a intenção de ganhar. Então, eu acho que a responsabilidade é de todo o grupo. Nenhum jogador se sobressai individualmente quando o grupo não está bem. É assim que eu penso o futebol, coletivamente. Se o meu futebol sobressair, é porque os companheiros estão ajudando. (…) Eu confio no trabalho da Comissão Técnica, dos meus companheiros, e com certeza isso vai sobressair, porque tem sido um trabalho de muita qualidade”.

Por Alessandra Seidel 
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