Em meio a pandemia do COVID-19, muitas ações a serem tomadas ficam reféns das orientações dos maiores órgãos do futebol. Após 28 dias de paralisação nas atividades da Chapecoense, dúvidas começam a surgir, principalmente do torcedor verde e branco. Por este motivo Ilan Bortoluzzi Nazário, vice-presidente jurídico, esclareceu algumas das situações jurídicas deste período.
Alguns dos contratos com jogadores do atual elenco encerrariam no final do Campeonato Catarinense, Ilan explica qual a posição adotada pelo departamento. “Com relação aos contratos dos nossos jogadores, estamos cuidando pontualmente cada caso. Alguns terminariam no final do Catarinense e outros ao final do Campeonato Brasileiro. Estamos esperando recomendações e orientações da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federação Catarinense de Futebol (FCF)”.
Questionado sobre possibilidades de rescisões de contratos, o vice-presidente frisa a compreensão de todas as partes envolvidas no processo. “A princípio não temos em mente rescindir nenhum dos contratos. Estaremos negociando e vendo qual a melhor solução tanto pra Chapecoense quanto para os jogadores, atendendo a legislação e recomendações”.
Uma das obrigações do clube é manter todos acordos trabalhistas em dia. “Com relação aos acordos trabalhistas nós estaremos cumprindo. Dentro das possibilidades, e, aceitação, estaremos pedindo a prorrogação de 50% dos valores devidos na época da pandemia, prorrogando seus pagamentos para as parcelas vincendas. Porém, já tivemos a compreensão de todas as famílias, de todos empresários e jogadores”, destacou.
Por fim, explanou como a diretoria vem se portando diante de tamanha dificuldade. “As nossas atitudes tem sido pautadas pela transparência, honestidade, são feitos contatos telefônicos, por e-mail e buscaremos sim atender todos os questionamentos, as reivindicações e cumprir nossas obrigações”.
