A Chapecoense entrou em campo na noite desta quinta-feira (27), no Francisco Novelletto Neto, para disputar contra o São José de Porto Alegre partida válida pela segunda fase da Copa do Brasil. No embate decisivo contra a equipe gaúcha, o tempo regulamentar foi de pouco destaque – com o gramado sintético dificultando a fluidez das jogadas – e terminou com o placar zerado. Com a igualdade no marcador, a decisão foi para os pênaltis e, nas cobranças, o São José conseguiu a classificação.
A partida:
Jogando nos seus domínios, o São José fez valer o fator casa e criou as melhores oportunidades da primeira etapa. Nas tentativas da equipe gaúcha, no entanto, o sistema defensivo da Chapecoense mostrou efetividade. Logo aos sete minutos, Gustavo Xuxa finalizou e Tiepo mandou para escanteio. Aos 18, em nova oportunidade, Joílson salvou em cima da linha o chute de Xuxa e, no rebote, o adversário mandou pra fora.
O ritmo seguiu na etapa complementar e, aos 13, Tiepo fez mais uma grande defesa. No lance, no entanto, o jovem goleiro acabou se machucando e deixou o gramado, dando lugar a Elias. O técnico Umberto Louzer ainda promoveu a entrada de Lima no lugar de Foguinho e de Paulinho na vaga de Ari Moura. Com as alterações, a Chape equilibrou as ações do jogo e esboçou uma pressão, levando muito perigo com Aylon aos 41 e aos 44. A partida, no entanto, acabou sem gols e a decisão se encaminhou para os pênaltis.
Nas penalidades, Vini Locatelli, Renato, Alan Ruschel e Aylon converteram as quatro primeiras cobranças, mas o São José também não desperdiçou. Na quinta batida, o goleiro Fábio defendeu o chute de Paulinho Moccellin e Elias também impediu o gol de Alexandre Camargo. Na sexta tentativa, Lima foi para a cobrança e Fábio fez nova defesa, enquanto Crystopher aproveitou a oportunidade e converteu, dando a classificação para o São José.
Próxima partida:
Com foco total no Campeonato Catarinense, a Chapecoense volta a campo no próximo domingo (01), contra o Figueirense. A partida acontece às 16h, no Orlando Scarpelli.
Foto: Márcio Cunha/ACF
Por Alessandra Seidel
