De volta à Arena Condá depois de duas partidas longe dos seus domínios, a Chapecoense entrou em campo na noite deste domingo (18) para disputar contra o Avaí partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Diante da sua torcida – que garantiu, ao clássico, uma atmosfera de decisão – a Chapecoense foi consistente e, mais uma vez, brilhou a estrela do artilheiro: Everaldo, de pênalti, marcou o gol do Verdão e garantiu a retomada do caminho das vitórias.
A partida:
A primeira etapa de partida foi equilibrada, com as equipes se estudando e apostando nas marcações bem postadas, o que diminuiu a criação de jogadas. Enquanto, de um lado, o goleiro Tiepo não precisou trabalhar, do outro a Chape deu trabalho aos nove minutos, com Arthur Gomes finalizando de primeira após lindo passe de Camilo. Aos 22, o time alviverde chegou ao ataque novamente, com Everaldo aproveitando novo cruzamento do Camilo 88 e cabeceando rente à trave. Aos 43, o centroavante tentou novamente, chutando, com perigo, de fora da área.
O técnico Emerson Cris não promoveu mudanças no intervalo de partida, mas, aos 10, colocou Kayzer no lugar de Augusto e, na sequência, de Aylon na vaga de Camilo. Os atacantes imprimiram novo ritmo à partida e aos 25, em arrancada de Everaldo, Betão cometeu pênalti. O artilheiro cobrou com maestria e converteu, levando a Arena Condá ao delírio e sacramentando a vitória do Verdão.
Fala, professor!
Em entrevista à imprensa após a partida, o técnico Emerson Cris destacou, novamente, a confiança que tem no grupo alviverde. “Confio muito no meu grupo, nos meus atletas, na forma como eles estão comprometidos. São vários líderes e esses caras entenderam a ideia. O Eduardo, o Maurício, o Gum, o Campanharo, o Everaldo, enfim… Esse envolvimento de todos é demais. Cada um sabendo que pode produzir confiando nos companheiros”.
Próximo compromisso:
A Chapecoense volta a campo na segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, para disputar contra o Botafogo partida válida pela 16ª rodada. A partida acontece às 20h, no Estádio Nilton Santos.
Por Alessandra Seidel