Márcio Araújo projeta clássico: “A gente sabe que pode ser um divisor de águas”

A Chapecoense tem uma semana intensa de trabalho visando o clássico do próximo domingo. O Verdão recebe o Avaí na Arena Condá, às 19h, em jogo dos únicos representantes de Santa Catarina na primeira divisão. Márcio Araújo vê o clássico como um jogo especial também para os atletas.

“Todo  o clássico é diferente, não podemos tratar como se fosse mais um jogo do Brasileiro. Por mais que pela situação que a gente se encontra, cada jogo é uma final, mas o clássico mexe com o torcedor de uma forma diferente, assim como com nós atletas. A gente sabe que pode ser um divisor de águas, voltar a vencer, a dar uma alegria ao nosso torcedor dentro do campeonato.”

O volante vem sendo uma peça chave na equipe da Chape, já que atuou todos os 14 jogos do Brasileirão do início ao fim. Segundo o atleta é momento de dar uma resposta a eles mesmos.

“Espero que a gente consiga dar uma resposta e não é uma resposta para os outros, mas para nós mesmos. A gente trabalha todos os dias, dando o nosso melhor, assim como as outras 19 equipes da Série A, tá todo mundo buscando seus objetivos. Espero que a gente consiga transformar o trabalho bom em resultados”, destacou.

Experiente, Márcio Araújo não tirou a razão do torcedor que foi até o aeroporto protestar por conta do momento vivido pelo time. Ele vê como legítimo, mas também comentou sobre o apoio simultâneo que recebeu da família.

“Porquê não frisar também um momento tão especial pra gente que é o dia dos pais, poder lembrar de todas as coisas que a gente já viveu como pai, como filho. Existiu o protesto, mas também existiu o outro lado, da ação que a Chapecoense fez com a gente, de levar nossas famílias lá para nos receber, independente do resultado. Porque isso que forma uma família. A gente fala da Chape como uma família, a gente sempre fala disso, e as famílias estão juntas em todos os momentos, não só nos momentos bons.[…]”

O elenco volta a campo nesta quarta-feira, no período da tarde, para mais uma atividade no CT da Água Amarela.

Por Rafael Bressan

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