Na tarde desta quarta-feira (17), a Chapecoense apresentou, de forma oficial, mais um reforço para a temporada 2019. Trata-se do zagueiro Maurício Ramos, que já treina com o elenco alviverde há alguns dias e hoje concedeu sua primeira entrevista coletiva. Quem deu as boas-vindas ao defensor foi o presidente Plinio David De Nes Filho. “O Maurício chega na Chape no sentido de contribuir e dar, aos que aqui estão, a sua colaboração profissional. Temos a convicção de que ele terá sucesso” disse.
Em sua primeira declaração, Maurício falou da alegria de voltar ao Brasil depois de ficar, por seis temporadas, no exterior, e da gratidão em defender a camisa da Chape. “Agradeço a oportunidade de estar num clube tão amado quanto a Chapecoense. Estou maravilhado com a estrutura daqui. Vim para ajudar, para acrescentar, para fazer um bom trabalho, porque esse time é formado por pessoas dignas, pessoas que batalham, trabalhadoras, e que oferecem a melhor estrutura para os jogadores. Vou procurar fazer o meu melhor para honrar a Chape, por onde formos”.
Maurício afirmou que recebeu sondagens de outras equipes, mas optou pela Chapecoense por se identificar com o jeito “família” do clube e com o acolhimento da cidade. A respeito das suas características dentro de campo, o zagueiro falou sobre a liderança nata. “A minha maior característica dentro de campo é falar com os jogadores, orientar, dar moral, motivar. Cresci muito nesse aspecto lá fora e pelos clubes que passei sempre fizemos um bom trabalho, porque todo mundo comprou a ideia de se ajudar e fazer um pelo outro” afirmou. Sobre a parte técnica, Maurício afirmou que, para ele, não há bola perdida. “Sou um cara que joga mais pela esquerda, que trabalha a bola, que tenta organizar para que o time possa, no melhor momento, fazer o gol e se encaixar para a gente sair pela vitória”.
Por fim, Maurício falou do modo como vê potencial no grupo da Chapecoense e, principalmente, do trabalho que será feito a fim de resgatar a força alviverde na Arena Condá. “Vim para contribuir, para que tenhamos a mentalidade de brigar por uma Libertadores, por uma Sul-Americana, porque a Chapecoense tem capacidade pra isso. É nisso que eu quero ajudar. (…) Resgatar a nossa força dentro de casa é muito importante. Isso acontecerá com muito trabalho, como todo mundo ajudando, com todo mundo escutando mais. Mentalizando que essa é a característica da Chapecoense. (…) Que o nosso grupo possa resgatar essa força dentro de casa e que o nosso torcedor possa nos ajudar, também. Comparecendo, vindo jogar junto com o time, como Chapecó joga” .
Por Alessandra Seidel
Foto: Márcio Cunha/ACF